segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Egito antigo

O Egito era cercado pelo deserto do Saara fazendo com que os egípcios vivesem sem ameaças ou invasões de outros povos. A civilização egípcia desenvolveu-se ás margens do rio Nilo, cujo entorno localizavam-se duas grandes áreas, o Vale e a área do Delta.
Nos meses de verão ocorriam enchentes as margens do Nilo,fertilizando-as com nutrientes e húmus,tornando as margens perfeitas para a agricultura.Nos meses de inverno em que ocorriam grandes secas, os egípcios desenvolveram um sistema agrícola as margens do Nilo,que para seu bom funcionamento eram necessários os serviços dos camponeses, que plantavam cereais e participavam nas obras do sistema de irrigação.O Nilo assegurou o desenvolvimento da agricultura e canais de irrigação além de ser usado para navegação e transporte de produtos entre as duas áreas
As funções do faraó 
 Suas principais funções eram:
• Função religiosa-era adorado como divindade, o que garantiria a segurança e a s justiça das pessoas
• Função militar-faraó coordenava a estrutura militar para garantir a defesa do território
• Função administrativo-faraó coordenava um grande número de funcionários que colocavam em pratica suas decisões.
• Função jurídica- faraó em ultima instancia, podia absolver ou condenar pessoas.
Os períodos do Egito antigo
• Período arcaico (3100-2700 a.C)-período que era dividido ao longo do rio Nilo entre baixo e alto Egito, e o inicio do império
• Antigo império (2700-2200 a.C)-período onde foram construídas as grandes pirâmides, alastrou-se o uso da irrigação e a expansão da agricultura. A capital do Egito era a cidade de mênfis.
• Primeiro período intermediário (entre o antigo e médio império)-disputas entre nobres pelo poder e enfraquecimento do poder exercido pelo faraó graças aos custos com irrigação e as pirâmides.
• Médio império (2050-1750 a.C)-ocorre a reunificação política, a capital é Tebas, a economia sobe com o trabalho servil e com o domínio de núbia, ocorreu uma grande prosperidade no comercio que permitiu um reflorescimento cultural
• Segundo período intermediário-novas disputas pelo poder,grande fluxo migratório de povos asiáticos para o Egito,Egito foi dominado pelos hicsos até 1570 a.C
• Novo império (1550-1070 a.C) capacidade militar dos egípcios consagrou-se, seus territórios foram expandidos até a Ásia.Esse período foi marcado também pela grande riqueza,prosperidade e cosmopolitismo,o isolamento egípcio foi sucedido por grande contato com outros povos.Com uma grande instabilidade política e social o reino se dividiu em alto e baixo novamente(1100 a.C) fazendo com que invasões fossem mais constantes e os egípcios fossem conquistados em 30 a.C
A religião egípcia e o culto aos mortos
 Religião era politeísta, onde o faraó era considerado filho dos deuses, portanto líder supremo de seu povo, senhor absoluto e inconteste.
 A idéia de vida após a morte era um motivo para exerceram rituais de preservação dos corpos, além disso, supunham que o outro mundo tinha os mesmos prazeres da vida terrena, assim, registravam aspectos e costumes da vida da pessoa morta, e trechos do livro dos mortos
A vida em sociedade e outros aspectos da cultura egípcia
 Não havia mobilidade social. A hierarquia era o faraó, sacerdotes, escribas, nobres, comerciantes, camponeses e escravos
 Os egípcios destacaram-se nas artes como pintura e escultura, além de se destacarem em outras áreas como na matemática e a arquitetura

Mesopotâmia
Vários povos se fixaram na região dos rios tigres e Eufrates e desenvolveram a agricultura e o comercio. O mesmo rio que trazia abundancia produzia devastação, devido ao degelo na primavera aumento o nível do rio e causando enchentes. Foram construídos então canais e diques que exigindo grande mão de obra, fez com que surgissem diversos grupos urbanos que disputavam entre si o domínio da água, pois muitos desvios secavam. A salinização dos rios era outro problema, pois devido às altas temperaturas do local a água evaporava e o sal permanecia no solo o tornado infértil fazendo com que ocorresse o êxodo populacional a procura de novas áreas de cultivo.
Estas questões relativas aos rios explicam o surgimento das principais cidades da antiguidade na mesopotâmia. A civilização mesopotâmica possuía vários núcleos urbanos, a vida em sociedade se modificou com a divisão de trabalho e a paisagem também com as construções.
Os povos da Mesopotâmia
 A mesopotâmia era uma região aberta que facilitava a presença de diferentes grupos. Os sumérios eram o povo que constituíam a primeira civilização mesopotâmica. Os sumérios não eram uma população autóctone, o grupo se fixou ao sul da mesopotâmia que veio em suscitavas ondas migratória e misturou-se com a população local. Ao norte dos sumérios localizavam-se, de origem sunita, os acádios.
 Os sumérios e os acádios começaram a se rivalizar pelo domínio dos canais de irrigação e pelos recursos hídricos dos rios. Essa questão interferiu em relações políticas entre os dois povos, fazendo com que a situação política fosse instável entre as diferentes cidades. Só em 2350 a.C ocorreu a unificação entre as áreas sumérias e acadianas e fundou-se o primeiro império. O sistema político adotado alterava o dos sumérios, foi o reconhecimento a autonomia das cidades e do templo, porém mesmo com a centralização iniciada, as praticas culturais sumérias não desapareceram.
A religião e a cultura dos sumérios
Com todas as transformações políticas e culturais ocorreu a associação de elementos dos dois povos, por isso há as características culturais sumério-acadianas. Os pressupostos religiosos e mitos dos sumérios se mantiveram recebendo a adoção de rituais e sacrifícios. Os mesopotâmicos acreditavam que as forças divinas interferiam nos rumos do mundo.
O domínio da babilônia
 Novas disputas entre cidades ocorreram na mesopotâmia e nesse período de transição conheceu os domínios das cidades de Isin e Larsa até a ascensão da babilônia e seu domínio imperial imposto por Hamurabi (1792-1749 a.C)
 As diferentes cidades passaram a ser dependentes do poder político central liderado pela babilônia, porem algumas regiões ficaram independentes e o domínio da mesopotâmia não se estendeu por toda a mesopotâmia. A maior realização política e social foi a publicação do código de hamurabi, que segundo o código, hamurabi se apresentava como legitimo descendente de antepassados longínquos e seu poder deveria ser respeitado por esse principio. O código versava sobre diversos aspectos da vida cotidiana e seu principio era: olho por olho, dente por dente.
O domínio assírio
 Dominavam o norte da mesopotâmia e estavam fortemente armados, dominaram diversas regiões da babilônia, síria, armênia, palestina e Egito.
 Em suas campanhas militares, buscavam obter vantagens comercias e benefícios econômicos com a imposição de tributos de guerra, dessa forma se fortaleciam ainda mais para empreender novas campanhas militares. O domínio da babilônia foi uma demonstração da organização militar assíria. A forma de domínio assírio despertou resistências e uma coalização de povos, isso destruiu em 625 a.C o império assírio surgindo o segundo império babilônico.
Segundo império da babilônia
 Também conhecido como Neobabilônico herdou as estruturas de arrecadação e a grandeza dos assírios,porem ocorreu uma mudança populacional,devido a salinização das áreas rurais próximas ao Eufrates as pessoas iam embora,as cidades receberam mais habitantes,a produção agrária passou então a ficar nas mãos dos templos sendo administrado pelo governo.nas cidades o comercio e o artesanato floresciam,alem disso o desenvolvimento cientifico também,em áreas da medicina com conhecimento da farmacologia e propriedades medicinais da botânica,na astronomia e matemática (criação de um calendário).O cosmopolitismo e a diversidade cultural são implicados pela grande quantidades de povos vindos de fora.A partir de 539 a.C os persas invadiram e dominarão a região da babilônia e em 330 a.C inicia-se a dominação helenística.os legados da civilização mesopotâmica foram a escrita e a urbanização,a cultura e os costumes mudaram com o tempo.
  
Os povos do Mediterrâneo
Na costa do mar mediterrâneo desenvolveram-se três importantes sociedades: os hebreus, fenícios e persas, no qual os hebreus tiveram uma grande contribuição com o mundo ocidental, a pratica religiosa monoteísta.
Os hebreus
 Os hebreus tiveram sua origem na mesopotâmia e emigraram para a região da palestina, a pratica religiosa monoteísta influenciou profundamente em termos morais e éticos a civilização ocidental. Uma das formas de conhecer sua religião é por meio do antigo testamento. O tora e outros textos são considerados fundamentais para entender e a religião dos hebreus
As origens dos hebreus
 Hebreus habitavam a região de Ur na caldéia, até que por volta de 1800 a.C Abraão teria ouvido uma mensagem divina para que seu povo fosse para a terra divina Estabeleceram-se então na palestina e começaram a adorar um deus. Por volta de 1700 a.c muitos hebreus migraram para o Egito por conta da fome onde foram escravizados e depois conduzidos a saída do Egito por Moises. Após 40 anos no deserto, chegaram à terra prometida e dividiram-se em 12 tribos onde eram comandados pelos juízes. Por volta de 100 a.C o perigo estrangeiro os uniu em um governo centralizado, Jerusalém tornou-se a capital desse reino e nessa época os hebreus tornaram-se importantes comerciantes.
Porém a prosperidade hebraica não durou muito, pois após da morte do rei Salomão ouve uma nova divisão, fazendo com que as tribos do norte tornassem-se Israel e as do sul Judá, a divisão enfraqueceu os hebreus sendo facilmente conquistados pelos assírios. Em 538 a.C rei persa Ciro permitiu que retornassem a Judá. Porém no primeiro século do nascimento de cristo os romanos reprimiram os movimentos e destruíram o templo de Jerusalém, após esse fato, hebreus dispersaram-se pelo mundo inteiro. Apenas em 1948 é que foi criado o estado de Israel, que nasceu para abrigar os judeus contra perseguições e crimes contra esse povo




Os fenícios
Os fenícios por volta de 300 a.c instalaram-se em uma faixa de terra na costa oriental do mediterrâneo (Líbano e parte da síria). O povo caracterizou-se pela arte da navegação e pelo intenso comercio. Organizaram-se em cidades-estados, sem qualquer subordinação política entre elas. O desenvolvimento comercial permitia que uma ou outra cidade acabasse por ter supremacia em relação às demais, as cidades que conquistaram esse patamar foram: Biblos, Sidon e Tiro. O intenso comercio para ser mais ágil e eficiente necessitava de uma escrita menos complexa que a dos hieróglifos, sendo inventado o alfabeto de 22 letras.
Os persas e o deslocamento para o oriente
 O império persa organizava-se em províncias denominadas satrapias, dirigidas por um sátrapa, que respondia diretamente ao rei, com grande liberdade de ação. Com o grande domínio territorial, esse método tornou-se muito eficiente, pois concedia autonomia aos diferentes povos e conservava suas tradições locais. Essa autonomia era concedida a quem pagasse impostos,servisse ao exercito e aceitasse o domínio persa.
Além disso, orei criou uma rede de espionagem para se informar sobre o que acontecia nas satrapias e criou a estrada real, que facilitou a comunicação.
 A pretensão universalista dos persas levou ao surgimento da religião denominado zoroastrismo que defendia um principio dualista. Rejeitavam sacrifícios e o politeísmo e insistiam que quem seguisse o bem teria recompensas futuras.
 O império persa não conseguiu dominar os gregos e sucumbiu diante do império macedônio. 

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